domingo, 4 de setembro de 2011

Só o começo!

Estou guardando, já há algum tempo, a vontade de contar para vocês sobre o começo de um romance inesperado, com grandes chances de final feliz. Não anunciei antes porque ainda estamos longe um do outro, numa tentativa ansiosa de diminuir a distância BH <-> Rio.

Foi então que comecei a ler Luna Clara & Apolo Onze, de Adriana Falcão. A primeira página começa assim:

LUNA CLARA, SEXTA-FEIRA, NO FINALZINHO DA TARDE

Naquela sexta-feira dos ventos, 7 de julho, logo que a tarde caiu, os acontecimentos começaram a acontecer feito loucos na vida de Luna Clara, justo na vida dela, uma menina que tinha uma vida meio besta.
Ela estava lá, sentada na beira da estrada como ficava todos os dias, esperando, esperando, esperando, esperando, esperando, esperando.
"Será que é hoje que ele chega?"
"É sim."
"Eu tenho certeza absoluta que ele chega hoje."
"Mas eu também tive certeza ontem."
Quando, de repente, um vento ventou do Sul para o Norte e desarrumou seus pensamentos.
Um vento ali?
Que novidade era aquela?
Desde que Luna Clara nasceu, nunca tinha ventado nem chovido na sua cidade.
Ela não conhecia o vento, não sabia muito dele e nem imaginou que ele gostasse tanto de brincar de derrubar o chapéu dos outros, "pára com isso, vento!"
Mas o mais estranho mesmo ainda estava por acontecer.
E aconteceu.


Apesar da distância e do inusitado, da "espera" e do "vento", estamos construindo um belo começo de romance. E se, de acordo com Adriana Falcão, "o que faz cada história de amor são justamente seus acasos, seus contratempos, soltos acontecimentos, suas esperanças, seus ventos, seu tempo", já estamos juntando os nossos (papo para outros posts).

Penso muito nele quando leio 30 páginas de Luna Clara & Apolo Onze. Ele é um ex-namorado e amigo de outros tempos, que reapareceu sem que eu esperasse. Ou esperava e não sabia. É astrônomo, estudioso de mecânica celeste. Gosta de forrozear e tem um ótimo (senso de) humor. Tem sido ele quem me devolve o sorriso e o brilho nos olhos, com seus cafunés virtuais. Foi com ele, enfim, que escolhi estar / ficar, a partir do dia 14 de agosto de 2011. E este é só o nosso começo de final feliz.

4 comentários:

  1. Adorei

    Sempre vem uma brisa acariciar nosso rosto e levar nosso coração quando a gente menos espera.

    Muita felicidade e cafunés pra vocês

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  2. Eeeeeeeebaaaaa!! Adoro quando os finais felizes prometem felicidades que contagiam todo mundo... hehehe

    Beijos e sorte!!!

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  3. Parabéns Pri!!!

    E que seja INFINITO enquanto dure!!

    Beijos!!

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  4. Ei amor, acho que o título não condiz mais com a atualidade,né?
    Ta na hora de um post novo! bjuuuu

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